João Proença, líder da UGT, apadrinhou hoje a eleição de Rui Agostinho para a primeira direcção da UGT/Aveiro, cujo congresso fundador decorreu este Sábado.

Em dia de manifestação nacional em Lisboa, e com a UGT à margem da mobilização da CGTP, João Proença foi claro ao dizer que não embarca em acções de “luta pela luta” mas afirmou-se livre para, no momento próprio, decidir acções de contestação às políticas defendidas pelo Governo.

“Defendemos os interesses dos trabalhadores. Muitas vezes isso significa compromisso e diálogo e outras vezes significa luta. Escolhemos os momentos das nossas lutas. Hoje há aqui um congresso em Aveiro e amanhã em Viseu. Vamos mobilizar os trabalhadores para o que é fundamental. Fundamental é dizer que estão a ser exigidos demasiados sacrifícios aos trabalhadores”, disse o líder da União Geral de Trabalhadores num discurso que viria a merecer reparos do líder da CGTP na manifestação nacional de Lisboa.

João Proença alertou, ainda, para a importância de responsabilizar as empresas pela criação de emprego. “É fundamental que haja condições para a criação de postos de trabalho e que as empresas actuem melhor. Devem investir em Portugal e criar postos de trabalho. As empresas têm que ser responsabilizadas pelos sacrifícios necessários para combater a crise”, conclui.